UMA TEIA COM TEXTOS, MÚSICA, NOTICIAS, O MUNDO EM AÇÃO COM MUITA CONSCIÊNCIA, CIDADANIA E ALEGRIA PARA TECER.
Teia nova
Sejam bem-vindos (as). Estamos de cara nova, mudamos para deixar a teia de aranhas um espaço mais confortável, um lugar comfortable. Entre,fique a vontade, se jogue blog adentro de forma bem intimista, tranqüila.Teremos vários lugares para conhecer e podermos esticar as palavras, o som e imagens, enfim, todo conhecimento possível.Então. Vamos conhecer? Vamos lá! O tête-à-tête será o nosso editorial, onde poderemos abordar tudo que ocorre no nosso mundão. No Madame Mim vamos contar histórias de mulheres e suas superações diante do inesperado.Em Caleidoscópio registraremos as imagens do planeta (ou do universo, quem sabe?) feitas por profissionais e amadores também.No Degostei (è assim mesmo) iremos trocar receitas culinárias que com certeza será uma delícia. Para ouvir teremos o Na vitrola onde iremos ouvir e ver as músicas e clipes de ontem e de hoje. Para quem é apaixonado por leituras o Fala de língua será a porta para as letras, histórias e "calsos" do mundo da imaginação. E não poderíamos deixar de registrar o T.W.I.T onde iremos postar as mensagens que não podem passar despercebidas da web. Um momento legal e muito digno é o Mãos Dadas, seção que divulgaremos os projetos sociais, que estão sendo desenvolvidos pelo Brasil afora e que merecem um espaço de honra no nosso papo e para finalizar temos o click que irá registrar o cotidiano das ruas feita por mortais comuns como nós que andam, tropeça e esbarra na gente o tempo todo.Ufa! Cansou? Mas, conversas a parte vamos entrar na teia?
sábado, 6 de junho de 2009
Album de familia
Que eu me lembre, nunca plantei uma árvore em toda minha vida. Se fosse plantar, certamente optaria por um bonito e frondoso Jatobá , para que talvez, num futuro não muito distante , alguém , deitado sob sua sombra , pudesse ler esta modesta crônica que hoje escrevo.... . Ontem porém,
"plantei", não uma grande árvore, como já disse, mas sim, um singelo pé de Hortelã . O recipiente (vaso) a Vânia comprou, a terra adubada e as mudinhas foram cedidas pela nossa vizinha de frente, Dona Leontina . Nilda ( nossa empregada) com a experiência de quem sabe, botou a mão na terra .Porém, a "Intenção " de plantar era minha e é a "Intenção" que vale....
A minha simpatia pela hortelã vem desde que eu era muito pequeno e faz parte das minhas primeiras lembranças.... de quando mamãe "ganhava neném " e ficava de "resguardo", e não poderia faltar uma galinha bem gorda para que se fizesse um bom pirão com pedacinhos de folha de hortelã , o que lhe confere um sabor muito particular , pra não dizer ,delicioso... privilégio conferido a todas mulheres que davam a luz. A rapa da panela era disputadíssima pela criançada e quase sempre se dirigiam à mamãe com aqueles " olhares famintos" para que ela, penalizada, desse uma colheradinha na boca de cada um ....
A alguns anos atrás , numa das poucas visitas (deveria fazer muito mais) que fiz à minha querida irmã Beatriz em Santa Maria, cidade onde ela mora , fui agraciado no almoço com um delicioso pirão (com hortelã e tudo mais) que me fez relembrar, aqueles inesquecíveis tempos em que éramos crianças.... Tenho pensado muito nela ultimamente, com muito carinho .Gosto de sua conversa inteligente, expondo suas convicções (do qual nem sempre concordamos ) que é quando nos revela o seu grande coração e sua enorme sensibilidade . Por gostar muito de mim, sempre me vê como uma pessoa muito melhor do que sou e lhe sou grato por este amor que sempre recebi dela .
Pensando nela, é que "plantei" a nossa preciosa herbácea. Quem sabe em breve ela não vem até nossa casa nos visitar e nos prepare um delicioso "Pirão de Galinha Gorda com Hortelã" ., que só ela sabe fazer . Quem sabe????
Linhares 14/08/200
pin nap negra...adoro!
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Achado musical
coragem para mudar...caminhos.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
"Seu Jorge Um Brasileiro"
Nome completo
Jorge Mário da Silva
Data de nascimento
8 de Junho de 1970 (38 anos)
Origem
Rio de Janeiro
País
Brasil
Gêneros
MPB, Samba Soul, Funk e afro-pop
Ocupação
cantor, compositor, ator
Instrumentos
vocal, violão
Afiliações
Farofa CariocaPlanet HempPaula LimaOrquestra ImperialEd Motta
Seu Jorge, nome artístico de Jorge Mário da Silva, (Belford Roxo, 8 de junho de 1970) é um cantor, compositor e ator brasileiro de MPB, de Samba e Soul.
1 Biografia
2 Discografia
2.1 Álbuns solo
2.2 DVD
2.3 Participações
3 Filmografia
3.1 Na televisão
3.2 Filmes
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Biografia
Primogênito de quatro filhos, Charles, Vitório e Rogerio. Seu Jorge teve uma infância tranqüila, freqüentando a escola e ajudando a mãe a tomar conta dos irmãos. Começou a trabalhar com apenas dez anos de idade em uma borracharia, primeira de várias ocupações como contínuo, marcenaria e office-boy, entre outras. As variadas profissões nunca ofuscaram o seu verdadeiro desejo de se tornar músico. Desde adolescente, freqüentava as rodas de samba cariocas acompanhando o pai e os bailes funks e Bailes charmes da periferia, e cedo começou a se profissionalizar cantando na noite.
Seu Jorge é primariamente conhecido como violonista, mas também toca varios instrumentos, como o baixo.
Foi aí que a morte de seu irmão Vitório em uma chacina levou a família à desestruturação, e Seu Jorge acabou virando sem-teto por cerca de três anos. A nova virada se deu quando o clarinetista Paulo Moura o convidou para fazer um teste para um musical de teatro. Foi aprovado e acabou participando de mais de 20 espetáculos com o Teatro da Universidade do Rio de Janeiro, como cantor e ator.
Participou depois da formação da banda Farofa Carioca, que lançou seu primeiro CD em 1998 com uma competente mistura da ritmos negros de várias partes do mundo, como samba, reggae, jongo, funk e rap. A partir daí, Seu Jorge tem sua carreira engrenada e passa a participar de vários projetos, como um disco de tributo a Tim Maia e a participação em estúdio e na turnê da banda brasileira Planet Hemp, em 2000.
Seu Jorge é primo do sambista Dudu Nobre. O apelido, ele ganhou do amigo Marcelo Yuka.
Discografia
Seu Jorge (foto de Marcelo Teson/flickr)
Álbuns solo
Samba Esporte Fino (2001)
Cru (2004)
The Life Aquatic with Steve Zissou, Studio Sessions, Featuring: Seu Jorge (2005) pela Hollywood Records
América Brasil (2007)
DVD
MTV Apresenta Seu Jorge (2004)
Ana & Jorge: ao Vivo com Ana Carolina (2005)
Seu Jorge - Live at Montreux 2005 (2006)
Participações
Moro no Brasil, com Farofa Carioca (1997)
Tributo a Tim Maia (1999)
Casa do Samba 3 (1999)
A Invasão do Sagaz Homem Fumaça, de Planet Hemp (2000)
Swing & Samba-Rock, de Clube do Balanço (2001)
Discotecagem Pop Variada, de Jota Quest (2002)
A Procura da Batida Perfeita, de Marcelo D2 (2003)
"Tranqüilo!", DJ Marcelinho da Lua (2003)
Cidade de Deus, trilha sonora (2003)
"Estampado" de Ana Carolina, na música "Beat da Beata" (2003)
Favela Chic, Postonove 3 (2004)
Ana & Jorge AO VIVO, CD gravado ao vivo com a cantora Ana Carolina (2005)
"Olivia Byington" CD homónimo de Olivia Byington. Seu Jorge participa no tema "Na ponta dos pés". Samba com letra de Tiago Torres da Silva e música de Olivia Byington (2006)
Filmografia
Na televisão
2007 - Brasil Brasil
2002 - Os Normais .... Babu
Filmes
2009 - Beyond Ipanema
2008 - Carmo .... Amparo de Jesús
2008 - The Escapist .... Viv Batista
2007 - Sleepwalkers .... Lasso Dancer who works as an Electrician
2006 - Elipsis .... Coyote
2005 - Casa de Areia .... Massu, de 1910 a 1919
2004 - This Is an Adventure
2004 - À la recherche d'Orfeu Negro
2004 - The Life Aquatic with Steve Zissou .... Pelé dos Santos
2002 - Cidade de Deus .... Mané Galinha
2002 - Moro no Brasil
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Seu_Jorge"
Categorias: Cantores do Brasil Atores do Brasil Afro-brasileiros Fluminenses de Belford Roxo
Eu
Nasci numa madrugada de julho do ano de 1966, na cidade de Linhares, meu parto nada convencional, mamãe me teve de cócoras, numa esteira, acho que a maneira com qual vim ao mundo influenciou para que fosse eu uma canceriana “diferente”.
Sou filha de uma telegrafista, poetisa, cronista, ventriloca, colecionadora de selos e moedas, ativista politica, viúva precoce.... Uma grande mulher!
Minha casa sempre foi um misto de casa/bibliteoca, onde letras, palavras, trovas e músicas se mesclavam com o ar. Uma casa que respira arte e cultura. Mas, os sonhos de “ser alguém” na vida, sempre foram humildes, porém, muito especias, afinal, “os filhos da D.Elcy”, sonhavam em ser apenas músicos, poetas, mágicos, pintores ou integrantes de um teatro mambembe, viajando o mundo dentro de uma velha charanga.
Mas, afinal, não deu. Os utópicos, humanistas não cabem nesse mundo concreto, construido com blocos capitalistas. Enquanto que deu para sermos felizes, naquele mundo da “casa da mamãe Ganso”, dentro daquela bota bonitinha, com chaminé, florês nas janelas e cortinas quadriculadas, viviamos feito querubins no céu (se é que existem anjos e céus?).
Assim, crescemos, e os sonhos? Vão bem obrigada! Só fazem parte dos encontros anuais de familia, ou nas lágrimas bucólicas que caem no fiins de noite.
E a pergunta ficou no ar. Realizaram-se nossos sonhos? Não! Alguns viraram médicos, advogados, admistradores, e outros não chegaram á tal. Outros estão virando “intelectuais” (segundo do sociologos, universitários são intelectuais) e fingem serem educadores, mas antes de serem profissionalmente alguma coisa. Sonharam em tomar pílulas mágicas e ficarem do tamanho de uma letra, para apenas mergulhar nos livros e bibliotecas, ou transformarem em notas musicais e voarem para dentro dos sons e melodias, ou virarem tintas para patinarem nas pinturas e desenhos dos artistas e morrer nesse universo chamado artes... ou quem sabe um dia viver a eternidade como uma poesia.
Beatriz Elias da Silva e Souza
24/04/2003
00:24 horas
Melhor do que comer é sorrir.
Ventos de inverno
Parece que nunca estamos preparado para o frio.
Penso nos casacos que precisam pegar sol, nas cobertas que nunca é demais, no chocolate quente que nunca pode faltar na cozinha, nos filmes e pipocas que iremos apreciar.
Tudo vem a memória, nos minimos detalhes.
Mas não percebemos nos moradores de rua, que a todo momento esbarram em nós, rasgados, com pouca roupa, com fome.
Desviamos nosso olhar para que o nosso coração não derreta diante da desesperança.
Não há nada pior do que não ter esperança.
Por incrivel que pareça no inverno o nosso coração é o unico orgão que não aqueçe no inverno, pois se isso acontecesse, não veriamos mendigos ou andarilhos solitários, abraçados a si mesmo, tentando um alto aquecimento, para resistir ao frio.
E depois falamos que somos todos iguais, que devemos ter amor ao próximo, e onde está o meu próximo?