Teia nova

Sejam bem-vindos (as). Estamos de cara nova, mudamos para deixar a teia de aranhas um espaço mais confortável, um lugar comfortable. Entre,fique a vontade, se jogue blog adentro de forma bem intimista, tranqüila.Teremos vários lugares para conhecer e podermos esticar as palavras, o som e imagens, enfim, todo conhecimento possível.Então. Vamos conhecer? Vamos lá! O tête-à-tête será o nosso editorial, onde poderemos abordar tudo que ocorre no nosso mundão. No Madame Mim vamos contar histórias de mulheres e suas superações diante do inesperado.Em Caleidoscópio registraremos as imagens do planeta (ou do universo, quem sabe?) feitas por profissionais e amadores também.No Degostei (è assim mesmo) iremos trocar receitas culinárias que com certeza será uma delícia. Para ouvir teremos o Na vitrola onde iremos ouvir e ver as músicas e clipes de ontem e de hoje. Para quem é apaixonado por leituras o Fala de língua será a porta para as letras, histórias e "calsos" do mundo da imaginação. E não poderíamos deixar de registrar o T.W.I.T onde iremos postar as mensagens que não podem passar despercebidas da web. Um momento legal e muito digno é o Mãos Dadas, seção que divulgaremos os projetos sociais, que estão sendo desenvolvidos pelo Brasil afora e que merecem um espaço de honra no nosso papo e para finalizar temos o click que irá registrar o cotidiano das ruas feita por mortais comuns como nós que andam, tropeça e esbarra na gente o tempo todo.Ufa! Cansou? Mas, conversas a parte vamos entrar na teia?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Eu

Eu


Nasci numa madrugada de julho do ano de 1966, na cidade de Linhares, meu parto nada convencional, mamãe me teve de cócoras, numa esteira, acho que a maneira com qual vim ao mundo influenciou para que fosse eu uma canceriana “diferente”.

Sou filha de uma telegrafista, poetisa, cronista, ventriloca, colecionadora de selos e moedas, ativista politica, viúva precoce.... Uma grande mulher!

Minha casa sempre foi um misto de casa/bibliteoca, onde letras, palavras, trovas e músicas se mesclavam com o ar. Uma casa que respira arte e cultura. Mas, os sonhos de “ser alguém” na vida, sempre foram humildes, porém, muito especias, afinal, “os filhos da D.Elcy”, sonhavam em ser apenas músicos, poetas, mágicos, pintores ou integrantes de um teatro mambembe, viajando o mundo dentro de uma velha charanga.

Mas, afinal, não deu. Os utópicos, humanistas não cabem nesse mundo concreto, construido com blocos capitalistas. Enquanto que deu para sermos felizes, naquele mundo da “casa da mamãe Ganso”, dentro daquela bota bonitinha, com chaminé, florês nas janelas e cortinas quadriculadas, viviamos feito querubins no céu (se é que existem anjos e céus?).

Assim, crescemos, e os sonhos? Vão bem obrigada! Só fazem parte dos encontros anuais de familia, ou nas lágrimas bucólicas que caem no fiins de noite.

E a pergunta ficou no ar. Realizaram-se nossos sonhos? Não! Alguns viraram médicos, advogados, admistradores, e outros não chegaram á tal. Outros estão virando “intelectuais” (segundo do sociologos, universitários são intelectuais) e fingem serem educadores, mas antes de serem profissionalmente alguma coisa. Sonharam em tomar pílulas mágicas e ficarem do tamanho de uma letra, para apenas mergulhar nos livros e bibliotecas, ou transformarem em notas musicais e voarem para dentro dos sons e melodias, ou virarem tintas para patinarem nas pinturas e desenhos dos artistas e morrer nesse universo chamado artes... ou quem sabe um dia viver a eternidade como uma poesia.

Beatriz Elias da Silva e Souza

24/04/2003
00:24 horas

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